Aula 2_19.08.10







Feita uma circunferência com as pessoas sentadas ao chão, foi essa, no "fim das contas", uma excelente proposta para a turma se apresentar. Pelo lado de cá, garanto que dificilmente esquecerei o rosto dos que estavam na última aula, quanto aos nomes já é mais complicado.

Tem de "figuras" (Camilo), centro de atenções (Helen, Beatriz), conhecidos (Letícia, Marcos) aos tímidos (que não lembro os nomes, naturalmente). Só curioso pelo decorrer do semestre.

O texto do Tardiff li na primeira Didática, um dos poucos que gostei e que não carrega aquele tom redundante que parece imperar nos textos de educação. Vamos ver como serão os próximos, o do Tardiff comento depois que ele for discutido em sala.

Aula 1_12.08.10
















Aos leitores do meu outro blog que por acaso se aventurem por aqui: parem. Este não é o diário dos meus anseios, amores ou algo do tipo... Como podem ver pela descrição.

Foi feito a pedido e especialmente para Alessandra, que não não se trata de modo algum "da minha Dulcinéia", esse blog é uma espécie de diário, que pretende (repito, pretende) ser escrito entre as aulas semanais da disciplina de Didática e Práxis Pedagógica II. Pode conter de descrições e opiniões a respeito de determinada aula até um comentário sobre assunto diverso.

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Sendo este um diário, vou me permitir informalidades: tanto na escrita, quanto nos jargões.

Minha percepção é da escola pública, que freqüentei desde a minha 3ª série. Não tenho elogios a tecer nem uma panorama de evolução positivo a traçar, como gostaria de fazer. Quando perguntado "por que estuda" o estudante responde que "está se preparando para o mercado de trabalho", isso é, quando responde. É uma pena. A escola deveria se preocupar com a formação do ser social, não com o ser mão de obra, mercado de trabalho.

Somos empurrados por uma consciência caduca e que perdura, que nos ensinam por jargões que louvam a individualidade. O mercado é duro e já começamos a competir na escola.

Acho que nem preciso comentar sobre reformas curriculares, revoluções quanto ao método de ensino, melhor formação de professores, verbas para a educação e educação para todos como algumas formas de melhorar o ensino no Brasil.

Até o Ensino Médio, deveríamos estar preparados para entender o mundo pelas ciências que estudamos, naturalmente também estar prontos para atuar de modo consciente neste. Mas a educação não se presta a este serviço.

Também não creio que do ensino saia a revolução (de consciência, política ou social). Contudo, tem o educador a capacidade de mitigar consciência numa sala de aula, não é e não tem como se ter uma didática neutra. Espero, ao longo do semestre, que possa firmar essa idéia que tenho e desenvolver os mecanismos necessários para fazer com que meus futuros alunos possam entender o mundo (ao menos ao que cabe à Química) e atuar de modo consciente neste, com lutas constantes e sagacidade.