Proposta de oficina.


Tem tempo... Mas eu posso explicar.

Desisti de estar atualizando o blog, aula a aula, porque não estava me sentindo bem com os textos. Estava "escrevendo por escrever" e não sou muito disso. Assim, mudei. Se a resposta não convence, tenho outra: o blog é meu e modifico sua rotina de postagens como quiser... sem querer parecer rude, naturalmente.

Pois bem. Vou falar um pouco sobre o que, eu e a Claudiane na última aula, resolvemos sobre a nossa proposta de oficina para realizar com alunos do terceiro ano do Colégio Odorico Tavares, destacando somente alguns pontos da proposta.


Objetivo: Fundamentar os conceitos apreendidos de solubilidade e tentar relacionar com interações entre partículas fundamentais (bonito isso, não?).

Justificativa: Aproximar a química estudada do cotidiano dos estudantes. Mostrar como esse tema está relacionado com coisas que fazemos no nosso dia-a-dia e como ele pode ser importante para tomar algumas decisões, na cozinha, no mercado...

Método: os estudantes presenciarão e realizarão experiências comuns envolvendo a solubilidade. Fazendo um café, dissolvendo sal ou açúcar... vamos perguntar o que eles "acham que aconteceu" e depois dar um conhecimento mais "acadêmico" do fenômeno, verificando as relações entre as respostas e sua compreensão.

Aula 7_30.09.10





Começamos essa aula trocando experiências a respeito das visitas às escola, centrado em três eixos: PPP, Estrutura física e Condições de ensino.

Diversos pontos foram levantado, o que posso destacar como comum é sobre os PPP´s, onde em quase nenhuma escola visitada havia e, quando havia, estava velho e desatualizado, servindo para espirros dos alérgicos, como eu.

Pois bem, num segundo momento iniciamos uma discussão sobre Planejamento. Nesse sentido li um texto de Celso Vasconcellos sobre o tema, um dos caras "bam-bam-bam" nessa área atualmente no país, segundo Alessandra, professora.

Para o autor, o professor que planeja não deve perder de vista a travessia que devemos ansiar, passar do Ensino Tradicional à educação dialética-libertadora. A finalidade do planejamento é "criar e organizar o trabalho", dividindo-o em dois: Planejamento do Curso e Plano de aula.

Ele afirma mais de uma vez que o seu texto deve servir como um guia e não como um manual, já que propondo o contrário estaria negando o fato de ser uma aula um acontecimento único; sendo que o professor deve saber da existência do inevitável e não, como tal palavra literalmente se classifica, estar esperando-o sentado como quem espera alguém que está atrasado. Não é possível.

Fornece-se uma esquema de estrutura básica para o projeto: Análise da realidade - Projeção de finalidades - formas de mediação; sendo que esses três pontos convergem numa "Realização Interativa" para o Plajemanto em questão.

Esses pontos se subdividem no decorrer de seu texto, tratando essencialmente da atenção que se deve dar à realidade de cada turma/local onde se ensina, às finalidades e competências da escola e o tratamento do conteúdo em si e suas inter-relações, destrinchando esses aspectos para o Planejamento do curso e o plano de aula.


O texto foi extraído do livro: Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico - Elementos metodológicos para elaboração e realização, 10ª edição. Celso dos Santos Vasconcellos - SP, 2002; págs. 132-156.